Prisão
Não temo a açoiteira que recrimina
O chicote que estala não me ofende
Não sofro com a palmatória, entendeE nem com a agulha de ponta fina
Grilhões que me prendem e dominam
Xingamento nenhum não me ofende
Os maus tratos que agora me rende
Sei que algum dia todos terminam
Comida e água eu tenho aqui, agora
Mas a minha alma que tanto chora
Gostaria de ter sempre a liberdade
Outros males nem sinto, no escuro
Porém o mal que sinto é mais duro
Dos filhos e da mulher, a saudade.
Jmd/Maringá, 19.06.09
Podem me xingar, podem escrever contra minhas ideias, podem até me processar, podem fazer macumba, podem me ameaçar mas, enquanto todas essas revoltas vierem dos insignificantes e humildes, talvez simbólicos, mesmo assim humildes seres que se contradizem com suas sinceras opiniões, eu estarei aqui, não por ser mais inteligente que o senhor, não apenas por ser algo que tua beleza interna sempre desejou, e sim por ter amado a vida da forma que nunca saberás, pois toda dignidade e sinceridade poética que havia no senhor morreu junto com teu espírito de bondade.
A vida não é apenas reclamar das simples, porém corretas, opiniões públicas, que de alguma forma lhe atingem. Meus sinceros agradecimentos por visitar este blog, ele não é meu, é das bandas e artistas, e queira o senhor ou não, eu sim estou do lado deles.
Se a união fosse a força necessária para a luta, muitos perdedores sairiam de cabeça erguida após uma derrota!
Diretamente para o senhor
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